segunda-feira, 28 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Um edifício, um problema e “a solução” – um relato de projeto de arquitetura II

Por Taynnara G. de Oliveiraor
autor do projeto: Taynnara G. de Oliveira
Co-autoria: Aymme Katherine Vidovix
Orientadores: Giuliano Orsi e Édis Carvalho

No início tem-se a proposta de se projetar um edifício institucional que corresponde ao trabalho final da matéria de Projeto de Arquitetura II. Junto à proposta veio a condição de se trabalhar em dupla, o que no primeiro momento era um “bicho-de-sete-cabeças”, se tornou uma boa experiência, as discussões que pareciam inconvenientes, serviram de aprendizado, podemos, dessa forma, descobrir a importância de se respeitar as opiniões diversas sem, contudo, perder a idéia central. Trabalhar em conjunto, nos casos de compatibilidade de “gênios”, acarreta no crescimento projetual.

Em segundo lugar veio o problema. O terreno a nós imposto correspondia a um retângulo de 100mX50m e com uma declividade representativa, o que gerou problemas quanto a elaboração de um projeto que atendesse as suas necessidades e que apresentasse acessibilidade.

“A solução”
Na concepção do projeto batizado como Centro de Ensino Infantil Maria Montessori, optou-se por movimentar o mínimo de terra possível. Como o terreno original apresenta-se mediamente acidentado, a solução encontrada foi a de trabalhar em dois níveis distintos ligados por uma rampa principal. O primeiro nível foi implantado a 0.8m do nível da rua, e o segundo a 1.50m do primeiro. A implantação do edifício decidiu pela reconstituição do perfil do terreno, com planos escalonados.
Buscou-se no primeiro pavimento a implantação, em seu primeiro nível, de todos os ambientes administrativos, e no segundo nível os laboratórios de informática agregados a biblioteca. A integração desses dois blocos é feita por uma rampa, onde esta possui 18m de comprimento, obedecendo a ABNT 9050, onde diz que uma rampa deve ter uma inclinação de no máximo 8,33%. No pavimento superior do primeiro nível, são dispostas sete salas de aulas, uma sala de atendimento especial e dois banheiros, já no pavimento superior do segundo nível temos três salas de aulas, uma sala de atendimento especial, uma sala de vídeo e uma sala de múltiplo uso, que tem por objetivo, como o próprio Método Montessoriano indica, remeter a criança a sua casa, fazendo assim com que ela sinta-se mais à vontade no ambiente escolar.


Um dos partidos do projeto é a busca pela acessibilidade, por isso optou-se por uma forma mais aberta, mais integrada, diminuindo os corredores e assim as distancias, melhorando o acesso e aumentando a integração dos ambientes. Como se trata de uma escola de ensino infantil, a possibilidade de locomoção, tanto de portadores de algum tipo de deficiência, como também de crianças, essas frágeis e com riscos físicos, é primordial.

Sua fachada principal por está posicionada no sentido oeste, este responsável pela maior exposição à radiação solar, se encontra, então, protegida por brises, que diminuem esta incidência direta de calor, sem, ao mesmo tempo, bloquear a iluminação natural, esta iluminação tal, tão importante quanto se refere a conforto ambiental.

Uma “cidade” dentro da cidade

Por Taynnara Oliveira

Palmas, capital do estado do Tocantins têm hoje o título de “a mais nova capital do Brasil”. Contudo, apesar de ter apenas 21 anos, Palmas detêm os mesmos “problemas” de qualquer cidade.

Aqui batizada como
“cidade natimorta”,
a cidade já nasceu “doente”. Em sua formação Palmas apresenta os mesmos defeitos que cidades a muito planejadas, como Goiânia ou Brasília.
Diferente da maioria das cidades que são criadas por razões religiosas, comerciais ou militares, nossa capital têm motivação exclusivamente política, apresentando assim, sua oferta de trabalho em maioria a cargos públicos.

Por ser uma nova cidade, a presença de imigrantes é alta e é o que forma a massa habitacional da capital, contudo, o acesso a terrenos no plano diretor, desde sua criação até hoje é difícil por questões monetárias, com isso a massa mais desprovida teve de se instalar na região sul, que seria uma futura área de expansão.

Na região sul, porém, existia um pequeno povoado de aproximadamente 200 habitantes e pertencia ao Município de Taquaruçu do Porto1
. Com a “Nova Capital” a área foi rapidamente adensada, crescendo demograficamente antes de Palmas.

O Setor Taquaralto, apresenta características próprias, ou seja, tem sua identidade, isso se dá à diversidade de habitantes que lá se encontra.
“... Cada cidadão tem vastas associações com alguma parte de sua cidade, e a imagem de cada uma está impregnada de lembranças e significados.”
2.

Uma “cidadezinha” que, diferente do Plano Diretor, ao longo do dia sua atividade é contínua e apresenta os mais diversos tipos de pessoas, de culturas e regiões diferentes, que passeiam, compram, moram, trabalham, que escolheram Taquaralto por sua diversidade comercial, tranqüilidade, segurança e centralidade.

Por falta de atrativos, o Plano Diretor só é utilizado a fins de serviços, quem vai trabalhar ou se utilizar algum meio, já durante a noite quando os serviços e o comércio fecham as portas o que se vê é uma “cidade fantasma”. A forma de melhor definir essa “metáfora noturna” entre Plano Diretor e Taquaralto seria: Plano Diretor = Paisagem e Taquaralto = Espaço.
“A paisagem é o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza. O espaço são essas formas mais a vida que as anima.”3
O espaço, então, pode ser entendido como a relação entre a paisagem e as relações humanas. Ou seja, a paisagem só é entendida como espaço quando há ações sociais acontecendo na mesma, quando há vida.

O que se nota no Plano Diretor são diretrizes modernistas, onde cada serviço é dividido segundo suas funções, é a mais pura idéia de segregar, o homem é uma máquina. Diferente disso, Taquaralto apresenta homogeneidade, onde residências, comércios, serviços e demais, se encontram integrados formando uma harmonia contínua.

Segundo Kevin Lynch4, nos casos, como o do Plano Diretor, em que só existe um caminho dominante para ir a determinado lugar, ou quando se conta com alguns pontos de referência, ou com um conjunto de bairros rigorosamente separados, só há um meio, a não ser que façamos um esforço considerável, de formar uma imagem da cidade.

Em Taquaralto a organização do
espaço público se encontra confuso, onde a área comercial, em alguns pontos, se entende a área pública,
“... as estradas destinar-se-iam ao transito de pessoas e coisas e os edifícios às relações sociais e de trabalho. Mas (...) verifica-se que também o exterior se encontra ocupado para fins sociais e comerciais” 5
. Essa área entre comércio, rua e calçada é o principal elemento de integração e condicionante à “vida” do bairro.

A interação urbana, o “funcionar” ou não da cidade, não está condicionado ao modo de seu planejamento, ou a falta de planejamento, mas sim na idéia de integração, de interação das relações interpessoais.
“A cidade não constituída por uma só pessoa, mas por um grande número de usuários que pertencem a meios, temperamentos, ocupações e classes sociais variados. Nossas análises mostram variações substanciais no modo como diferentes pessoas organizam sua cidade.”
4.

O que podemos concluir com isso é que “cidade-espaço” e “cidade-paisagem” não se excluem, mas pelo contrário, ambas se completam e interagem de forma particular onde os moradores de Taquaralto se deslocam para o centro em função do trabalho e o centro se desloca para Taquaralto em função do comércio.

REFERÊNCIAS

1 – SEDUMAH. Caderno Palmas Sul – Leitura da Cidade. Palmas, 2009.
2 – LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. Lisboa, Edições 70, 1959.
3 – SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço, Técnica e Tempo. Razão e Emoção, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
4 – CHOAY, Françoise. O Urbanismo, São Paulo, Editora Perspectiva, 1965.
5 – CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana,

quinta-feira, 13 de maio de 2010


sabe o que é saudade?

é eu sei, deixar minha princesinha as 6:00h da manhã com minha mãe, vir para faculdade e só tornar a vela as 19:00h. isso sim é saudade, uma mãe espero rever seu bebe. Ai como dói.

Mas Deus sabe que isso é para o bem dela, para que ela tenha um futuro feliz e próspero.

que Deus a ilumine e guie todos os seus passos...

Maria Silvia, mamãe te ama muito e amor de mãe é para sempre.

Saudade


sabe o que é saudade?

é eu sei, deixar minha princesinha as 6:00h da manhã com minha mãe, vir para faculdade e só tornar a vela as 19:00h. isso sim é saudade, uma mãe espero rever seu bebe. Ai como dói.

Mas Deus sabe que isso é para o bem dela, para que ela tenha um futuro feliz e próspero.

que Deus a ilumine e guie todos os seus passos...

Maria Silvia, mamãe te ama muito e amor de mãe é para sempre.

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Essa não é a coisinha mais linda do mundo. esta foto foi tirada no dia do batizado dela, quando tinha apenas 6 meses, hoje ela já tem 1 ano e 4 meses. nooooooooossa como passa rápido, para mim parece que ela nasceu ontem. como eu amo essa princesinha. ela é tudo pra mim. ser mãe, sem dúvida é a melhor coisa do mundo.

blogando

cá estou eu... minha primeira vez... estou contente tenho muito e gosto muito de falar. espero poder ajudar alguém e aprender um pouco com alguém que tenha interesse em visitar meu bloguinho. amigos espero que todos gostem de tudo que tenho para dividir com vcs. bjinhos e até daki a pouco.